Pela janela do meu quarto me vem o ar quente e seco
Da brisa do calor escaldante lá de fora,
Suor escorre pela testa como se fosse uma cachoeira,
O ardente e profundo sentimento de ódio assume minha pessoa
por completo,
Sinto a raiva exalando seu cheiro amargo,
Penso em tudo que me causaram,
Penso na vida como ela deveria ser.
Vida na qual,
Resume-se a ser sempre superior a alguém
A ter mais dinheiro que alguém,
Penso mais uma vez em todas as “pegadinhas”
Que a vida já me causou,
Mas com essas pegadinhas é que nós aprendemos.
Sinto-me como a pior pessoa existente,
O Sentimento de ódio está sendo alimentado
Pelo pudor de ser quem eu sou,
Vivo num mundo fechado,
No meu mundo, não gosto de compartilhar nada,
Vejo que assim, de certa forma,
Eu vivo melhor.
Vivo pensando na vida,
Tenho mania de parar pra pensar,
Em tudo que o ser humano é, e foi capaz de fazer,
Vivo fechado, vivo na minha, vivo como eu acho que te que
ser.
Eu sou assim,
Gosto de ser assim, gosto de viver assim,
Será que é certo viver assim?
Quem me dirá que não?
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